Kengo Kuma
The Plastic House – A casa de Plástico
Foi projetado para um fotógrafo e sua mãe, é construída quase inteiramente de vidro e plástico reforçado com fibras, folhas de plástico são muitas vezes utilizados em conjunto com papel japonês ( washi ), que, enquanto protegida contra danos por o plástico mais durável, dá uma textura fina e translucidez modulado para a superfície. Iluminada por trás, as folhas começam a brilhar, para que todo o edifício torna-se um volume brilhante de luz. A estrutura de dois andares inclui um estúdio de fotografia no porão e um estúdio ao ar livre no terraço, que proporciona uma vista sobre a cidade. Este espaço também é utilizado para festas, bem como para as cerimônias do chá, que são realizadas na parte traseira do terraço para amigos do cliente. A casa dispõe de grandes áreas de vidro no térreo, mas a maioria das partes do edifício foram feitos de FRP, a fim de alcançar as qualidades desejadas de leveza e transparência. Este material também foi visto como uma resposta adequada ao ambiente urbano caótico.
Great Bamboo – Grande Bamboo
O projeto faz parte de um programa
construtivo implementado em 2002, criando uma comunidade de doze casas e um
clube em uma floresta junto a Grande Muralha da China, com a
participação dos arquitetos mais conhecidos da Ásia, em especial Kengo
Kuma, se inspirando na arquitetura oriental, trazendo a modernidade, em que se
concentram novos materiais leves e naturais para obter um novo tipo de
“transparência”. Dessa forma, o arquiteto trabalha com a modulação de luz
e sombra. Kengo Kuma foi inspirado
também pela forma que a Muralha da China tem, diz ele que foi atraído pelo seu
percurso, com a idéia de integração do projeto com a Muralha e o entorno,
tudo se trasformando em uma única coisa Construído em terreno ondulado,
tem ripas de bambu que pode ser parcialmente abertas e fechadas para controlar
a luz solar. É uma estrutura formada basicamente de vidro e bambu chinês.
Garden Terrace Hotel Nagasaki
Um dos maiores desafios deste projecto residiu
na integração de três tipologias volumétricas: “caixa grande”, “caixa pequena”
e “qualquer coisa linear”, tornando-as numa única identidade. Um dos elementos,
a “caixa”, é igualmente cobertura. Outro objectivo foi a concepção de uma
arquitectura “feita de” e não “coberta com” um material natural, neste caso,
madeira. No hall principal, constituindo o volume de maior dimensão, as paredes
em ambos os lados sofreram uma inflexão no seu topo, transformando-se numa cobertura.
Sob esta, no sentido de salientar o efeito de ausência de “tecto”, o espaço
vazio foi resolvido, com a colocação de pilares finos e pequenas caixas de
vidro, evitando o emprego de superfícies mais “sólidas”, indo além do seu papel
duplamente funcional. No tocante ao conceito ”feito de madeira”, tal não
significou necessariamente o uso de grandes quantidades de madeira no exterior
e interior do edifício. As árvores são naturalmente muito mais pequenas que os
edifícios. Como tal, existe uma grande diferença de escala entre estas e a
arquitectura, dificultando a obtenção da imagem e ideia de um edifício feito de
madeira. De forma a conseguir cumprir este objectivo, foram especialmente
concebidos painéis de madeira, permitindo colmatar a diferença de escala entre
o edifício e a árvore. O tamanho e posicionamento das janelas encontram-se
directamente relacionados com a composição dos painéis, contribuindo para a
transmissão da sensação de todo, de uma arquitectura una constituída por
elementos tais como vãos, painéis e outras unidades.
E outras obras de Kengo Kuma
Chokkura
Plaza & Shelter
Glass Wood
House
Prefeitura de Yusuhara-
Takaoka, Município de Kochi, Japão
Xinjin Zhi Museum
Lotus House
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